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Projeto Cuidar de quem cuida

“Cuidar é mais que um ato, é uma atitude. Representa uma atitude de ocupação, preocupação, responsabilidade e envolvimento afetivo com o outro”. As palavras do escritor e professor Leonardo Boff exprimem o que é o Projeto “Cuidar de quem cuida”.

A proposta partiu do Núcleo de Apoio ao Discente e ao Docente (NADD) da Suprema diante das demandas referentes aos sintomas de estresse, ansiedade e outros aspectos emocionais que afetam o rendimento acadêmico. Em função disso, o NADD tem ampliado suas ações, desenvolvendo intervenções grupais que apresentem cunho preventivo e de promoção da saúde, com o objetivo de estimular o autocuidado e expandir o cuidado institucional.

A psicóloga do Núcleo, Renata Araújo Campos Dall’Orto, explica que para cuidar da saúde do outro, é preciso sobretudo cuidar de si. “Perceber que é fundamental se olhar, se conhecer mais para desenvolver ou aprimorar as habilidades de percepção e de escuta mais abrangente do paciente não enquanto ‘doença’, mas enquanto ser humano que precisa de cuidados”.

O Projeto vem trabalhando com a vivência de práticas integrativas de meditação. Neste semestre, três encontros para estudantes, professores e colaboradores técnico-administrativos foram realizados em uma parceria da Suprema com a Clínica Bom Pastor. A psicóloga destaca que os encontros possibilitam aprender técnicas de respiração, práticas da meditação como facilitadores nas questões acadêmicas e laborais, podendo auxiliar na redução do estresse, no controle da ansiedade e na promoção da qualidade de vida.

A acadêmica do curso de Medicina, Rachel Batista Mattos Pinheiro participou do encontro. Ela acredita que ”em uma faculdade da saúde estabelecer desde cedo esse pensamento nos estudantes é o caminho para a formação de profissionais mais sensatos e autoconscientes, que sabem sentir seus limites e lidar com suas emoções para que consigam, então, se envolver e cuidar do próximo dando 100% de si”. Assim também pensa a professora Maria Inês Boechat, que experimentou a meditação. “O NADD vem nos auxiliando a refletir, compreender e dar mais suporte ao estudante. Os jovens estão ansiosos, se cobram e são cobrados o tempo todo, ficam desestabilizados. Eles não dão conta sozinhos e precisam da ajuda de professores que estejam preparados para lidar com isso”, enfatiza.

Além do apoio pedagógico, psicológico e psiquiátrico, ao longo de cada semestre, diversas atividades estão sendo oferecidas por meio do Projeto, como palestras sobre bullying, campanha Setembro Amarelo e  orientações para semana de provas.


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