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Médica antecipa formatura para atuar na Pandemia


Movida pela vontade de ajudar, a então acadêmica de Medicina da Suprema, Thais Barretto Aleixo, 27 anos, optou por antecipar a sua formatura para atuar no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. A agora médica Thais é uma de tantos outros profissionais que anteciparam a graduação com intuito de compor as equipes na assistência aos pacientes infectados pela Covid- 19. Para ela, a decisão foi mais do que acertada, porque ao mesmo tempo em que pode ajudar os pacientes, ela está vivenciando uma situação atípica que traz uma carga muito grande de aprendizado. Atualmente, a médica que planeja se especializar em Ginecologia e Obstetrícia trabalha em uma unidade de atendimento básico e em plantões de urgência/emergência


Para a médica, a decisão de antecipar a colação de grau se baseou também no fato de a Suprema oferecer uma formação bastante sólida, com cenários de prática desde os primeiros períodos, o que permite ao profissional recém-formado ter segurança no desempenho das suas funções. “Além disto, sempre acompanhei plantões de porta, tanto de clínica médica quanto de ginecologia e obstetrícia, o que me deixou bem preparada para antecipar a graduação e começar a trabalhar para ajudar os pacientes da melhor forma possível”, explica. Para Thaís, a coordenação do curso de Medicina e todos os professores da Suprema, sem exceções, foram determinantes na sua formação.


Na atenção básica, Thais revela que os principais desafios que têm enfrentado são a ansiedade e até mesmo a depressão - provocadas pela mudança de rotina em função da pandemia - e a divulgação na internet de inúmeras fake news relacionadas à Covid-19. Segundo ela, a ansiedade e até mesmo casos de depressão têm atingido essencialmente os idosos pelo isolamento social a que estão sendo submetidos. “São pacientes que pela ansiedade ficam com quadros descompensados, como taquicardia e insônia. Somam-se a isto, as incontáveis informações sem evidências científicas que circulam pela internet, o que traz sérios riscos para a saúde”.


“Muitos pacientes têm se automedicado pelo simples fato de “ouvir dizer” que este ou aquele medicamento é eficaz contra o novo coronavírus. Isto traz um desgaste muito grande, porque precisamos passar para o paciente aquilo que de fato é verdadeiro, como as medidas de proteção. O esforço neste sentido tem sido grande, mas, em contrapartida, temos conseguido levar o trabalho adiante e com o reconhecimento das pessoas que recorrem à unidade”, salienta a médica. Para Thais, o reconhecimento e aceitação da comunidade com o seu trabalho e de toda equipe são, sem dúvidas, a maior recompensa.


Para o futuro, a médica pretende continuar se atualizando, através de uma residência médica na área de Ginecologia e Obstetrícia. A médica acredita que a pandemia deixará um legado de as pessoas mudarem os hábitos visando o maior cuidado com a sua saúde e também com a saúde do próximo. Outro ponto, destaca Thaís, é a maior valorização dos profissionais que atuam nos serviços de saúde, todos sem exceção. “Está mais do que comprovada a importância de cada um na engrenagem que faz o serviço de saúde funcionar em benefício do paciente”, finaliza.

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